Daniel da Silva, 2016
Precariedade e enrolação, assim defino as aulas de Educação Física durante
um bom período de minha vida letiva. Atividades feitas sem nenhum
planejamento, por muitos anos as “aulas” estavam ali apenas para fechar a grade
curricular de matérias. Era sempre divertido jogar carimba ou brincar de
pega-pega, por muito tempo não tive um professor especifico para as aulas, eram
os professores de outras matérias que organizavam tudo. No fim do ensino
fundamental foi que tive o primeiro professor de Educação Física que agora
teria evoluído de um jogo de carimba para futsal. Já no ensino médio, mudei de
escola, e ai tudo mudou, aulas planejadas para o ano completo e um teste de
condicionamento físico ao final de cada bimestre. O que, e leva a perceber que
escolas com um padrão mais alto tendem a se preocupar mais com essa parte e têm
até mais condições do que escolas do nível mais baixo. Entretanto, vale
ressaltar que a disciplina de educação física nunca foi além dos quatro
esportes que parecem encaixar “perfeitamente nos bimestres do ano letivo. Em
todo ensino médio eu nunca tive experiências além do futebol, basquete,
handebol e voleibol, nunca foram além dessas quatro práticas esportivas.